Desde tempos imemoriais, o espectro do caos nos ameaça. O que tememos não é o mal em si, mas uma realidade em que o mal e o bem se misturam de forma indistinta. O desespero e a desorientação nos parecem nocivos uma vez que pressentimos que podem nos levar a uma desintegração caótica. Aparato fundamental para a sobrevivência humana, a consciência está ligada ao conceito de controle, eixo principal na construção de uma ordem que organiza a vida. Através do controle, tentamos garantir que nossa existência seja majoritariamente composta pelo que consideramos bom e saudável. O problema é que, muitas vezes, consciência e controle transformam-se em grades que nos aprisionam em uma ordem rígida e pouco útil em situações extremas da vida. Nilton Bonder revela que é chegado o momento de a consciência pedir “concordata” e dizer “o que tiver que ser, será”. Não se trata de extinguir a consciência, mas de suavizá-la, confiando que alguma ordem velada subsiste no mundo, embora não a compreendamos. Recorrendo aos ensinamentos do Reb Nachman de Bratslav e a diversas tradições filosóficas, Bonder nos leva a redimensionar alguns aspectos da vida como a finitude, a esperança, o desespero e o vazio existencial, através de uma perspectiva sábia, original e – por que não dizer? – libertária.
Informações sobre o Livro
Título do livro : A arte de se salvar
Subtítulo do livro : Ensinamentos judaicos sobre os limites do fim e da tristeza
Autor : Bonder, Nilton
Idioma : Português
Editora do livro : Rocco
Capa do livro : Mole
Ano de publicação : 2011
Quantidade de páginas : 208
Altura : 210 mm
Largura : 140 mm
Peso : 250 g
Gênero do livro : Religião e espiritualidade
Subgêneros do livro : Religião
Data de publicação : 17-11-2011