Cinema é diversão! E foi assim, como ficção, que este engenho se tornou o grande produtor de imagens da história moderna. Se alguém tem dúvida sobre a importância atual do cinema, basta lembrar que, para os americanos, ele é tratado como assunto de segurança nacional, talvez atendendo a advertência de Paul Virilio, de que deveria ser tratado e pensado como “arma de guerra”. A multiplicidade de imagens, a sensação onipresente de estar sendo observado por uma câmera, que transformou o mundo em um imenso Big Brother e, especialmente, o modo de construir um lugar para o espectador, persiste também nos videogames e nas novas mídias, que utilizam técnicas e ideias desenvolvidas no cinema. Mas o cinema, como produtor de ficção, por essas coincidências que nunca acontecem, nasceu junto com a psicanálise no final do século XIX, também tão poderosa que precisou ser proibida ou controlada em muitas épocas, dado o seu poder subversivo de modificar as ficções simbólicas que regem a dita realidade. Esta outra “arma” se incumbiu também de construir um novo lugar, de onde as pessoas poderiam olhar as coisas.
Informações sobre o Livro
Título do livro : Cinema e Psicanálise – Volume 1
Subtítulo do livro : A criação do desejo
Série : Cinema e psicanálise (1)
Autor : (Editor) Batista, Júlio Cesar/ (Organizador) Dunker, Christian Ingo Lenz/ (Organizador) Rodrigues, Ana Lucilia
Idioma : Português
Editora do livro : nVersos Editora Ltda. EPP
Capa do livro : Mole
Volume do livro : 1
Ano de publicação : 2015
Quantidade de páginas : 142
Altura : 210 mm
Largura : 140 mm
Peso : 155 g
Data de publicação : 01-12-2015
Gênero do livro : Psicologia