Nestas intimistas memórias de sobrevivência, uma ex-prisioneira do Estado Islâmico conta a sua angustiante, mas inspiradora história. Em 15 de agosto de 2014, quando Nadia tinha apenas 21 anos de idade, sua vida terminou. Os terroristas do Estado Islâmico massacraram o povo de sua aldeia, executando os homens que se recusaram a se converter ao Islã, e as senhoras idosas demais para se tornarem escravas sexuais. Seis dos irmãos de Nadia foram mortos, e pouco depois, também a sua mãe. Os corpos foram jogados em valas comuns. Nadia foi transportada à força a Mossul e, junto com milhares de outras moças iazidis, vendida como escrava pelo Estado Islâmico. Nadia fora mantida em cativeiro por vários terroristas, e passou a ser continuamente estuprada e espancada. Contudo, ela conseguiu fugir pelas ruas de Mossul, encontrando guarida no lar de uma família muçulmana sunita, cujo filho mais velho arriscou a vida para contrabandeá-la a um local seguro. Hoje, a história de Nadia – como testemunha das atrocidades do Estado Islâmico, sobrevivente de estupro, refugiada, iazidi – forçou o mundo a prestar atenção ao genocídio em andamento no Iraque. É um chamado à ação, um testamento à vontade humana de sobreviver e uma carta de amor a um país perdido, uma comunidade frágil e uma família destroçada pela guerra.
Informações sobre o Livro
Título do livro : Que eu seja a última
Subtítulo do livro : minha história de cárcere e luta contra o Estado Islâmico
Autor : Murad, Nadia
Idioma : Português
Editora do livro : Novo Século Editora e Distribuidora Ltda.
Capa do livro : Mole
Ano de publicação : 2019
Quantidade de páginas : 336
Altura : 230 mm
Largura : 160 mm
Peso : 200 g
Data de publicação : 05-09-2019
Gênero do livro : História